Por vezes temos o desejo de mudar um hábito de comportamento ou pensamento que nos é prejudicial, de trocá-lo por um mais saudável que nos ajude a atingir os objectivos que queremos na nossa vida. Contudo, apesar de a nossa vontade de mudar ser grande, esta mudança desejada nem sempre é uma tarefa fácil e bem sucedida.

E damos por nós a questionarmo-nos vezes sem conta:
» Porque é que mesmo quando o nosso querer é forte não é suficiente para a mudança?
» Porque é que mesmo quando conseguimos mudar a nossa forma de pensar e agir em relação a determinadas situações, sentimos que ainda falta algo para poder atingir a meta desejada de nos sentirmos em plenitude com o nosso coração repleto de sentimentos de amor, paz e harmonia?

Isto acontece porque o padrão de crenças e valores que rege a nossa vida e nos leva a pensar e agir de determinada forma, é formado não apenas pelos modelos de educação que nos foram sendo transmitidos ao longo da nossa vida, mas também por todo um conjunto de informação que carregamos na parte mais profunda do nosso Ser, a nossa Alma.

É toda esta informação, de carácter emocional, que faz com que tenhamos determinados hábitos enraizados, hábitos que perguntamos a nós próprios como é que surgiram, pois fogem ao padrão de crenças e valores que nos foi transmitido e também não encaixam na nossa forma de pensar consciente.

Quando a informação que a nossa Alma carrega é positiva e agradável, contribui para nos ajudar a enfrentar as adversidades do dia-a-dia com uma maior força, esperança, entusiasmo e sentimentos de que se é capaz, dando-nos o impulso para agir e efectuar mudanças.

Quando esta informação é dolorosa, actua de um modo que bloqueia o fluxo da vida, fazendo com que a pessoa não viva plenamente, pois existe na alma um registo de sentimentos limitadores e dolorosos tais como o medo, a restrição, a incapacidade de realização e a baixa auto-estima, entre outros semelhantes, que levaram a pessoa a desenvolver hábitos que a impedem de agir na direcção de novos desafios, pois está presente o receio de que a alma possa voltar a passar por todo um processo doloroso pelo qual já passou anteriormente e que continua registado a nível emocional.

Estes sentimentos, que a alma nos envia constantemente, numa tentativa de protecção levam-nos a hábitos auto-destruidores, que sabotam o nosso projecto de mudança e de desenvolvimento pessoal. Impedindo-nos de realizar os nossos objectivos de vida, sejam eles a nível pessoal, relacional, profissional ou espiritual, estes sentimentos limitadores estão também a impedir-nos de realizar as mudanças que farão com que a nossa vida atinja o nível de excelência que desejamos e que sentimos como sendo necessário, para nos sentirmos realizados e felizes.

Estes hábitos estão presentes sempre que queremos fazer determinada escolha que conscientemente sabemos ser melhor para nós, mas que acabamos por não realizar, devido aos sentimentos limitadores que temos dentro de nós e que entram em conflito com a nossa parte consciente que nos diz que temos tudo para dar certo e seguir em frente.

Assim, torna-se necessário que num processo de mudança, o nosso foco de atenção não se limite apenas e somente à mudança do nosso padrão de pensamentos e comportamentos, é fundamental mudarmos também a Alma, focando-nos na mudança dos hábitos que nela se encontram registados.

Este processo é possível através de terapias que trabalham a um nível emocional mais profundo, tais como a Hipnose, a Hipnose de Regressão, a TRVP (terapia regressiva de vidas passadas), o EFT (técnica de libertação emocional), a Leitura de Aura, a Terapia Multidimensional, o Reiki e a Psicologia da Consciência.

Deste modo, ao trabalharmos aos diversos níveis, físico, mental, emocional e espiritual, estaremos a trabalhar e a tratar a nossa pessoa como um todo, dando atenção a todos os aspectos importantes que constituem cada um de nós, afim de efectuar-se uma mudança completa do Ser, e assim podermos alcançar o nosso objectivo de nos melhorarmos e consequentemente melhorar as nossas vidas.

Rute Rodrigues